sexta-feira, 13 de maio de 2011

União Homoafetivas Umentan os Rgistros nos Cartórios do Piaui

Umentou bastante o registro de União afetivas no Piaui, segundo alguns cartórios, no Temistoclis por Exemplo só nesta semana foram 3 registros, no interior ainda não tivemos nehuma informação confirmada, mais estamos na busca para saber quem vai ser o primeiro casal homo  ase casar em Picos!!!

Vereador de Manaus chama união homoafetiva de 'ditadura ga

O vice-presidente da Câmara Municipal de Manaus, vereador Marcel Alexandre da Silva (PMDB), disse nesta terça-feira que "não aceita essa ditadura gay" ao repercutir no plenário da casa a decisão do STF que reconheceu a relação homoafetiva como uma família. STF reconhece por unanimidade a união gay
"Sou contra isso. Vou estar lutando pela família, pela família natural, que é a instituída por Deus. Respeitamos a opção sexual de cada um, mas não aceito essa ditadura gay na sociedade", afirmou o parlamentar, que é líder da bancada evangélica e faz parte da igreja Ministério Internacional da Restauração.
O vereador Alexandre da Silva afirmou, conforme nota publicada no site da Câmara, que a decisão do STF não foi democrática porque a população não foi ouvida. "Ninguém pode esconder o espanto que as pessoas tomam diante de cenas como homossexuais trocando carinhos como se fosse um comportamento normal", disse o parlamentar.
Silva ingressou na Câmara em 2009 com 11.061 votos. Teólogo, ele conclamou os parlamentares da Câmara Federal a votar contra o projeto que prevê a criminalização da homofobia. "Espero que os parlamentares digam não à PL 122, em respeito à legítima família. A sociedade manauara está estarrecida com essa pouca vergonha, com esse passo que a nação está dando. Isso é uma imposição", afirmou.
Vereadores reagiram às declarações de Marcel Alexandre da Silva. Lúcia Antony (PC do B) disse que os homossexuais têm direito de viver em harmonia na sociedade, sem qualquer rótulo. Homero de Miranda Leão (PHS) disse que as declarações do parlamentar são "xenofóbicas e homofóbicas". "É uma verdadeira cruzada contra os homossexuais", afirmou.

Daniel Marenco -06.mai.2011/Folhapress
Gays e simpatizantes da causa se reúnem em SP para comemorar a decisão do Supremo
Gays e simpatizantes da causa se reúnem em SP para comemorar a decisão do Supremo

Leonardo Miggiorin, Preta Gil e Wanessa vão defender casamento gay em seminário

Leonardo Miggiorin participará de seminário a favor de casamento gay (TV Globo / João Miguel Júnior
Leonardo Miggiorin participará de seminário a favor de casamento gay
No Dia Internacional da Luta Contra Homofobia, que será terça-feira (17), alguns artistas irão a Câmara dos Deputados, em Brasília para defender o casamento gay. O VIII Seminário LGBT contará com Wanessa, a queridinha desse público, cantando o Hino Nacional.
Preta Gil participará, ao lado do deputado federal Jean Wyllys, do debate “Direitos Civis LGBT: Quem ama tem direito de casar”. O ator Leonardo Miggiorin, que faz o Roni de Insensato Coração, participará do encontro “LGBT na Sociedade Civil – Cidadania LGBT”.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Evangélicos barram votação de projeto contra homofobia

Evangélicos barram votação de projeto contra homofobia

Brasília - A pressão da bancada evangélica impediu a votação do projeto de lei complementar 122/06 que criminaliza os atos de homofobia. Ele seria votado nesta manhã na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. Em uma sessão que ao final contou com troca de xingamentos e ofensas entre o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e a senadora Marinor Brito (PSOL-PA), o projeto foi retirado de pauta sem previsão de retorno.Representantes da Frente Parlamentar Evangélica presentes à sessão pediram o adiamento alegando que devem ser realizadas audiências públicas, porque ele não teria sido suficientemente discutido no Congresso. "Precisamos debater à exaustão, sem privilegiar ninguém. Há pelo menos 150 milhões de brasileiros que não foram ouvidos", disse o senador Magno Malta (PR-ES).
O projeto de autoria da ex-deputada Iara Bernardi (PT-SP) tramita há dez anos no Congresso e somente em 2006 foi aprovado no plenário da Câmara. Relatora do projeto na CDH, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) queria tentar aprovar o seu parecer até a próxima semana, a tempo das comemorações do Dia Nacional de Combate à Homofobia, no próximo dia 17, que vão movimentar a Esplanada em Brasília.
Marta chamou a atenção para esse momento "de maior compreensão e humanidade" que se estabeleceu no País, a partir do recente julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que estendeu às uniões entre pessoas do mesmo sexo os mesmos direitos e deveres dos casais heterossexuais. "O Judiciário se pronunciou sobre um assunto que há 16 anos o Congresso não consegue se pronunciar", completou a petista. "Esse projeto tem a ver com tolerância, respeito e cidadania, vai ajudar a diminuir a violência contra homossexuais", concluiu.
A proposta modifica a Lei de Racismo para criminalizar também os atos de homofobia, estendendo a eles as mesmas punições impostas aos crimes de preconceito racial. O projeto pune com reclusão de um a três anos condutas discriminatórias, como recusar o atendimento a gays em bares e restaurantes e reprimir trocas de afeto em locais públicos, como beijos ou abraços.
O item mais polêmico pune com prisão, de um a três anos, e multa aqueles que induzirem ou incitarem a discriminação ou preconceito contra os homossexuais. A avaliação é de que padres e pastores serão proibidos de pregar contra a homossexualidade nas igrejas e templos religiosos. Na sessão desta manhã, integrantes da bancada evangélica pregaram adesivos na boca em protesto, alegando que o projeto reprime a liberdade de expressão deles.
Para atender às reivindicações da bancada evangélica, Marta incluiu uma emenda permitindo que todas religiões e credos exerçam sua fé, dentro de seus dogmas, desde que não incitem a violência. "O que temos na fé é o amor e o respeito ao cidadão. Me colocaram que o problema não era intolerância nem preconceito, mas liberdade de expressão dentro de templos e igrejas. O que impede agora a votação? O que, além da intolerância, do preconceito, vai impedir a compreensão dessa lei?", questionou Marta.
Na saída da sessão, durante uma entrevista coletiva de Marta aos jornalistas, o deputado Jair Bolsonaro e a senadora Marinor Brito trocaram xingamentos e ofensas mútuas. Bolsonaro exibia uma cartilha do Ministério da Educação (MEC), expondo o Plano Nacional de Promoção à Cidadania LGBT, que ele considera moralmente ofensivo à sociedade. Exaltada, Marinor deu um tapa no livreto e chamou o deputado de "criminoso". Bolsonaro retrucou chamando-a de "heterofóbica" e ambos partiram para a discussão

Pastor troca esposa pelo cunhado e pede guarda dos filhos

Pastor Rochinha
Pastor Rochinha e esposa com o filho
Um caso no mínimo inusitado chamou a atenção dos 78 mil habitantes de Cacoal-RO. Um homem de 36 anos separou-se de sua esposa de 23 anos para ‘casar-se’ com o cunhado de 38.
Flávio Serapião Birschiner estava casado há dois anos com Ana Paula Rochinha Birschiner.
O casamento parecia um conto de fadas até aparecer Pedro Rochinha Siqueira, irmão de Ana Paula, e até então melhor amigo e único confidente.
Pedro Rochinha era conhecido na comunidade de Jardim Clodoaldo como um pastor íntegro e milagreiro. Em seus testemunhos se apresentava como ex-homossexual, e creditava ao espírito santo a reorientação de seu desejo sexual.
Ele que por oito anos se apresentou em boates gays sob o pseudônimo de Shirley Mac Lanche Feliz, depois de convertido virou o Pastor Rochinha. Com fama nacional por muitas vezes comparecer na qualidade de debatedor de temas ligados a ‘Religião & Sexualidade’ em programas de TV.

Ana Paula acredita que seu casamento se desfez pela constante recusa em praticar sexo anal com o marido. Ela revela que “ele era obcecado por sexo anal”.
Ela ainda afirma que confidenciou isso ao irmão, que a apoiou.
Ana Paula acha que seu irmão se valeu desta informação para oferecer ao marido um diferencial competitivo.
Flavio deu entrada na justiça em um pedido de guarda definitiva dos filhos gêmeos por acreditar que “é melhor um filho ser criado pelo pai e pelo tio do que por uma mãe solteira”.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

sofreu bullying na escola

Carmen Lúcia Ribeiro contou sua história de superação em debate sobre o bullying, no Jornal do Piauí.

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“Eu era estereotipada pelas amigas da minha sala. Elas diziam que eu era sapatão quando nem eu mesma sabia o que eu era. Aquilo me dava vergonha, eu ficava bastante deprimida”. A declaração é de Carmen Lúcia Ribeiro, 26 anos, que foi vítima do que hoje é chamado de bullying.



Atualmente, ela é uma das coordenadoras do grupo Matizes, que defende direitos e luta por causas dos LGBT no Piauí. A militante participou de debate sobre o assunto no Jornal do Piauí desta quarta-feira (11) que contou também com a participação do médico hebiatra, Antônio Noronha, e da psicóloga Alessandra Sousa.



Tudo se passou quando Carmen fazia a 7° série e tinha 16 anos. Por ser considerada diferente das demais alunas, sofria agressões psicológicas referentes ao seu peso e sua opção sexual. “Eu tinha 16 anos, era gorda e estava me descobrindo lésbica. Minhas amigas simplesmente deixaram de falar comigo, não me colocavam mais nos grupos de trabalho, me isolaram”, relatou.

As agressões psicológicas seguiram por cerca de dois anos. Nesse período, Carmen passou a tirar notas mais baixas, chegando até a reprovar a série. “O pior dia da minha vida escolar foi quando eu entrei na sala e tinham pinchado a minha carteira. Colocaram ‘Carmen Sapatão’, estava todo mundo lá, sorrindo. Foi terrível”, lembrou.



A então adolescente, não comentou sobre o assunto em casa, com medo do que os pais poderiam pensar sobre sua opção sexual. “Eu achava que se eu contasse para alguém as pessoas também iam achar que eu era lésbica e eu não tinha certeza disso. Nem sabia direito o que estava acontecendo comigo. Além disso, minha família é muito religiosa, eu nem conseguia me imaginar falando sobre isso”, explicou.

Na escola, apenas uma professora percebeu o que estava acontecendo com uma aluna, mas não solucionou o problema porque Carmen não conseguiu desabafar. “Eu não sabia como contar isso para alguém. Minha professora de português veio me perguntar o problema, mas eu não falei nada. Eu tinha vergonha, tinha medo da reação das pessoas”.

Reações distintasNo debate, o médico hebiatra Antônio Noronha, e a psicóloga Alessandra Sousa explicaram que cada pessoa tem sua própria maneira de reagir ao bullying. “Depende da noção que cada um tem do que é ou do que não é. Uns são mais fortes, outros são mais fragilizados”, disse a psicóloga.

Já o Dr. Noronha explicou que a criação dos jovens também influencia na sua maneira de agir. “Depende também da relação que o jovem tem com os pais dentro de casa. Se ele tiver segurança e espaço para conversar sobre qualquer assunto, ele não vai sofrer as agressões calado”.

A superação“Eu me assumi lésbica com 18 anos e, a partir daí, sabendo o que eu sou e como eu sou, ficou mais fácil enfrentar a situação. Mas mesmo assim, as coisas só passaram quando eu mudei de turno na escola e fiz novos amigos”, relatou Carmen, que hoje faz parte do Grupo Matizes e participa de campanhas para coibir a prática do bullying nas escolas.

“O grupo capacitou 600 professores para que eles possam perceber quando um aluno sofre essas agressões, além disso, também realizamos palestras e oficinas sobre o tema”, finalizou

Safira Bengell faz show na programação do Salão de Humor do Piauí

O 28º Salão Internacional de Humor do Piauí acontece até este domingo na Praça Pedro II.

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Nos idos de 1988 o jovem Alberto Bringel subia no palco pela primeira vez para dar asas ao artista que hoje conhecemos como Safira Bengell. A estréia foi no reduto boêmio da Lapa, no Rio de Janeiro. E de lá pra cá não parou mais e passou por casas de shows, teatros e até filmes no Brasil e fora dele – coisa que muito a orgulha. E essa artista, que tem em seu mote principal homenagear a mulher com suas performances transformistas, é uma das atrações do Palco Genu Moraes, dentro do 28º Salão Internacional de Humor do Piauí.

Quando começou, na década de 80, Safira Bengell sofreu – como qualquer outro transformista – muito preconceito e injustiça. E, lamenta a atriz, isso acontece ainda hoje. Por isso mesmo, deu parabéns à produção do Salão de Humor do Piauí pela sensibilidade e oportunidade de mais uma vez homenagear a mulher. Em especial por ser o ano em que o tema é “A Mulher no 3º Milênio”. E o show, intitulado “Alta Rotatividade”, em meio a números musicais e piadas, faz um tributo também a Agildo Ribeiro e à Rogéria – a travesti mais representativa do Brasil.

A apresentação acontece nesta quinta-feira, dia 12 de maio, no Palco Genu Moraes, montado na Praça Pedro II. E será comandado por Safira Bengell e Herbert Costa, com passagens inspiradas nos musicais da Broadway e muito humor em homenagem a Agildo Ribeiro e Rogéria. Dupla que, nos anos 70, fez um de seus melhores espetáculos, apresentados durante longa temporada em todo o território brasileiro. “Faremos uma singela e honesta homenagem à Mulher, colocando humor e feminilidade no palco”, conclui Safira Bengell.